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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Uma Maça bem gostosa

Quem me conhece de perto, sabe que eu sou um grande fã da Apple, desde que ganhei meu primeiro gadget da Maça, um iPod nano preto de 2 GB que hoje está sob as bençãos da minha mãe.

Em Londres, tive a oportunidade de visitar a Apple Store da Regent Street, uma travessa da famosa Oxford Street, onde comprei meu iPod Touch e desde então não parei de acompanhar tudo que envolve o nome da companhia.


Famosa Apple Store em NY na Quinta avenida

A loja é fantástica e espelha muito bem o estilo que a marca representa. Bonita, moderna, prática e funcional.

Mas isso posso falar em outro post. O que quero falar hoje é sobre a Maça.

A Apple, liderada por Steve Jobs, se tornou nos dias atuais mais que uma marca, mas um estilo de vida.

O executivo mais influente do mundo, segundo a revista Forbes

Seus produtos são ecologicamente corretos, contando com várias aprovações do Greenpeace e outros orgãos.

Diferente das outras marcas, o design dos produtos externamente e tão importante quanto a funcionalidade. Tenho dois Apples aqui em casa e posso dizer que até hoje sinto prazer em manusear os aparelhos. Aquela sensação de criança no dia seguinte do natal é constante quando se tem um Apple em casa.

Os produtos são intuitivos e práticos, sem aqueles mil e um botões e luzes. Nem minha mãe encontrou maiores dificuldades para lidar com seu iPod! :P

Microsoft vs. Apple - qual você prefere?

Falando em computadores, a Apple tem uma parcela pequena no mercado por licenciar seu software apenas para as máquinas da Maça. Enquanto o Windows pode ser instalado desde um PC Positivo até um Sony Vaio, com peças vindas da China, Coreia, Taiwan, EUA, Alemanha e muitas outras partes do mundo, formando um verdadeiro Frankstein, os computadores da Maça são fabricados apenas pela Maçã, com o software (Mac OS X) feito pela Maçã. O resultado é estabilidade e qualidade, mas claro, pagando-se o preço por isso.


Mac OS

Enquanto é possível pagar até R$ 800 em PC convencional, um Apple não sai por menos que R$4000. A fórmula e simples: QUALIDADE + DESIGN + EXCLUSIVIDADE = MUITOS $$ ;)


O fator cool, (ou Steve Jobs, como alguns dizem) conta muito nos Macmaníacos. Esse fator é muito explorado nos famosos comerciais da Maça, que são um dos maiores sucessos no mercado publicitário americano na história!

Nos comerciais, um sujeito vestindo um terno sem graça, baixinho e gordinho dialoga com o "Mac", que é um cara bacana, descolado, simpático e moderno.





Não sou daqueles que dizem que o Windows é o mal do século e Bill Gates é o Anti-Cristo, mas acho que a Microsoft errou por não se importar onde seus softwares são instalados. E por isso é responsável pela fama que leva.

Fanatismo ou não, é fato que a Apple conquistou e está conquistando uma parcela grande e o mais importante, fiéis da sua marca. Steve Jobs conta com um poderoso exército ao seu favor!

Design Apple - Minimalista e elegante, fundamental para sua base de clientes

iPod e iPhone
Além de contar com seus computadores, a Apple revolucionou o mercado musical e de telefonia movél. A pouco menos de oito anos, Steve Jobs introduzia no mercado o primeiro iPod ever, no QG da empresa, em Cupertino. O aparelho veio a ser o player portátil mais vendido do mundo, chegando a incrível marca de dezenas de milhões de unidades vendidas. Seriam os iPod's uma maneira de se ter um Apple sem se gastar com um Mac?


E para finalizar, falando no iPhone, a Apple entra nesse segmento de mercado grande e feroz já rumando a liderança. o iPhone (apesar de eu ter várias razões para não gostar dele) e com certeza o atual sonho de consumo da maioria de consumidores de eletrônicos do mundo todo. O celular serve para quase tudo e até mesmo (pasmem!) fazer ligações!

O grande barato é a tela sensível ao toque e o fator Apple. Tirando isso, não seria essa febre que está sendo.


Gente, que calor é esse!?

Nem estamos em dezembro e isso parece pleno verão!

Ah como eu tenho saudade das nevascas de outono da Noruega...como era bom ver toda aquela paisagem branca, aquecido por luvas e cachecóis...

No frio, ao menos vc pode se aquecer com roupas e lareiras.

Com esse calor infernal, o que resta é tomar um banho frio ou um mergulho na piscina, mas mesmo assim depois que vc sai, o calor volta em minutos, fazendo você se sentir um frango assado daqueles que ficam expostos rodando nas calçadas da Ademar de Barros.

Com esse calor, tudo fica ruim. Dormir, comer, sair de casa. Até meus labradores estão com uma cara de uva passa...a coisa tá feia mesmo!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ei, você aí, me dá um dinheiro aí?!

Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em
Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se
sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o
problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em
nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ong, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia.

Por Neto, updateordie.com

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Chapter 9

Parece que as gravadoras, não conseguindo competir com a internet, resolveram adotar o ditado "Se você não pode com o inimigo, junte-se a ele".

Pelo menos foi isso que a TRAMA está fazendo com seu portifólio (modesto, porém de alta qualidade) de artistas.

No site da gravadora é possível fazer downloads de albuns inteiros totalmente de graça, suportados por propagandas.

E para sorte dos amantes da boa música, lá está Ed Motta com seu último albúm Chapter 9, esperando que vocês façam o download, clicando AQUI


Mas corra, pois tudo que é bom (e de graça) dura pouco!

Momento Pop



Quem já teve o privilégio de ver meus albuns no Orkut ou até mesmo minhas montagens toscas à la Andy Warhol, sabe que eu sou um fã da Pop-Art.

Entre os meus nomes favoritos, o que encabeça a lista é com certeza o brasileiro Romero Britto, que faz de sua obra uma bagunça de cores, fazendo o observador sentir uma euforia momentânea e ao mesmo tempo uma paz com os temas "leves" abordados pelo autor.

Romero é um artista em que o Brasil deveria se orgulhar. Tanto pela sua qualidade, quanto originalidade e sensibilidade.
Seus quadros alegram as salas de pessoas nada mais nada menos que Madonna, Arnold Schwarzenegger e muitos outros artistas hollywoodianos.

Meu laptop à la Romero Britto

Na lista de artistas pop's não poderia deixar de citar o pai desse movimento, Andy Warhol que disse a seguinte frase "No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos".

Durando muito mais que quinze minutos, a fama de Warhol se estende até os dias de hoje, sua obra é a mais conhecida da pop art e serve de referência para os artistas de hoje.

"Warhol foi uma das pessoas mais chatas que já conheci, pois era do tipo que não tinha nada a dizer. Sua obra também não me toca. Ele até produziu coisas relevantes no começo dos anos 60. Mas, no geral, não tenho dúvidas de que é a reputação mais ridiculamente superestimada do século XX."
Robert Hughes, crítico de arte, antigo cronista da revista Time

Para finalizar o post, não posso deixar de citar Roy Lichtenstein, que usando as cores azul marinho, amarelo, vermelho e branco, contornados por um forte preto criou um estilo único nesse vasto universo. O irônico é que Roy usava a cultura de massa para criticar a cultura de massa, como por exemplo valorizando os clichês das histórias em quadrinhos



Sua obra o tornou, como Andy Warhol, um dos maiores nomes da Pop-Art.



Para quem quiser passar um tempo no Photoshop e ter seus quinze minutos de fama, aí vai um tutorial bem bacana que ensina você a ter um "legítimo" Andy com a sua foto.

15 minutos de fama com Andy Warhol

domingo, 12 de outubro de 2008

A volta dos que não foram

Depois de sacudir a Blogosfera direto da Europa, o Lauro na Noruega está de volta para estremecer as bases e rever os conceitos de diário virtual na internet.

Com a intenção de arrebatar uns trocados da gigante Google com a publicidade existente nessa nobre tribuna, volto para cumprir dois de meus maiores objetivos:

Cumprir minha missão nesse planeta, entretendo as massas (e mais tarde partindo para um grau de dominação e influência global, mas que podemos discutir em outros posts) e arrecadar fundos para minha campanha particular "Compre um MacBook e faça um Lauro feliz!" (essa foi uma indireta para você, papai :D).

Chega de lero-lero, o Lauro na Noruega está oficialmente no ar

Champanhe e canapés de bacalhau à todos!