Estas são minhas "irmãs" Norueguesas. A primeira é Karoline, uma das trigemeas que está no Brasil. Ela está em Teresina, PI e irá ficar um ano por lá.
sábado, 14 de julho de 2007
Irmãs!
Postado com muita preguiça por Lauro Borges Filho às 17:41
sexta-feira, 13 de julho de 2007
quinta-feira, 12 de julho de 2007
quarta-feira, 11 de julho de 2007
terça-feira, 10 de julho de 2007
O sol da meia-noite
Sol da meia-noite é o nome dado para o fenômeno que ocorre além do círculo polar ártico ou do círculo polar antártico, quando o sol não se põe durante pelo menos 95 horas seguidas. Em latitudes superiores a 800 graus, o Sol não se põe por mais de setenta dias sem o verão, ou seja, não há noites durante mais de dois meses.
O video abaixo, produzido em parceria com a Warner Bros, MGM e Paramount Pictures exclusivamente para o Lauro na Noruega ajuda a entender melhor esse fenômeno. Mais informações com gráficos e tabelas podem ser obtidas no site http://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_da_meia-noite.
Postado com muita preguiça por Lauro Borges Filho às 12:57
domingo, 8 de julho de 2007
Será que eu li direito?
Homem mais rico do mundo doa US$ 100 mi a Bill Gates.
Com tantas pessoas no mundo, ele vai doar justo para esse aí! Ah, faça-me o favor!!
Postado com muita preguiça por Lauro Borges Filho às 15:44
Patriotismo ou Ufanismo?
É, o Cristo Redentor foi eleito como uma das novas sete maravilhas. Quase todos os internautas brasileiros votaram. Até coloquei uma banner para a divulgação da campanha no blog. Enfim, alcançamos nosso objetivo!
Mas agora que a poeira baixou é hora de se perguntar: votamos por achar que ele realmente é uma maravilha ou votamos apenas por se tratar de um monumento Brasileiro e levamos em conta somente o aspecto geográfico?
Abaixo segue um brilhante texto do Guilherme Wisnik publicado na Folha de 2/7 que vale a pena ser lido.
Atalho redentor
Como diz Argan, a Torre Eiffel glorifica o presente e anuncia o futuro; já o Cristo, cabe aqui perguntar: anuncia o quê?
À MEDIDA que se aproxima o término da votação das Novas Sete Maravilhas do Mundo (as vencedoras serão anunciadas no dia 7 de julho), cresce no Brasil, em clima de orgulho nacionalista, a campanha pela eleição do Cristo. Os sinais são vários: desde o apelo do presidente Lula a todos os seus 58 milhões de eleitores, até a propaganda da seleção brasileira, que entrou no estádio de Wembley com uma faixa pedindo votos para o "Christ Redeemer". A situação não poderia ser mais constrangedora, reforçando a imagem do povo subdesenvolvido que vai lá fora pedir favor, misturado ao fervor evangélico que muitos dos nossos jogadores levam a campo.
Mas há também o verso complementar da moeda. Se do lado de lá nossa atitude "ingênua" inspira vergonha, do lado de cá aparece como arrogância burra, igualmente colonizada. Falo do velho ufanismo verde e amarelo presente nas matérias acriticamente favoráveis à eleição do Cristo, que proliferam sobretudo na imprensa do Rio de Janeiro e procuram valorizar o nosso monumento depreciando ignorantemente outras reais maravilhas, como os "desconhecidos" palácios de Alhambra (Espanha), Angkor (Camboja), Petra (Jordânia), Timbuktu (Mali) e a catedral de Santa Sofia (Turquia).
Convenhamos, comparar o Cristo ou a Estátua da Liberdade a esses patrimônios (para não falar no Parthenon, no Coliseu, na Muralha da China ou em Machu Picchu) só pode ser uma piada de mau gosto. É claro que existe um equacionamento geopolítico na pré-seleção dos 21 finalistas feita pela Unesco, abrangendo todos os continentes.
Mas, disparates à parte, o conjunto é impressionante, não só pelo valor estético "puro" de cada um dos seus exemplares mas também pelo fato de serem patrimônios que decantam o longo trabalho de culturas sólidas e sofisticadas. Trabalho físico e intelectual de gerações, que parece ser precisamente aquilo que a campanha nacional pelo Cristo despreza, valorizando um atalho que possa, de modo esperto, aboli-lo.
O que não quer dizer que só se deva eleger patrimônios antigos. Tomemos o exemplo risível do Cristo (1923-31) e da Estátua da Liberdade (1886) em comparação com a Torre Eiffel (1889), que, além de contemporâneo, também é um monumento e não um edifício. Gustave Eiffel, por sinal, foi quem assessorou o cálculo da estrutura metálica que sustenta a estátua presenteada pelos franceses aos americanos (e que serviu, mais tarde, de referência estética aos brasileiros). Contudo, poucos anos depois, pôde construir o verdadeiro símbolo da Paris moderna (e da modernidade), despido daquele revestimento figurativo anacrônico, decadente e ideológico.
Como diz Argan, a torre é um monumento cuja singularidade é não ter nada de "monumental", pois "não comemora nem celebra um passado, não exprime princípios de autoridade nem dá expressão visual a ideologias, contudo glorifica o presente e anuncia o futuro". Por isso, é o equivalente espacial das pinturas impressionistas. Já o Cristo, teríamos de nos perguntar: anuncia o quê?
Postado com muita preguiça por Lauro Borges Filho às 15:18