Antes de qualquer coisa, quero dizer que não está sendo muito fácil para mim postar no blog por causa das provas da faculdade.Mas não imagino que muitas pessoas acessem o blog do tão impopular Lauro.Haha!brincadeira
Mas vou falar um pouco da história da minha chegada.
Eu sai do Brasil à tarde e chegaria na Dinamarca às 9 da manhã. Aquela correria no aeroporto francês (por que no mapa tudo parecia tão perto e menos confuso?), e para me ajudar mais, a balconista (do balcão de informações) só me respondia em francês (mesmo eu perguntando em inglês). E por sorte, dois brasileiros estavam lá e me guiaram até o ponto do ônibus que deveria pegar (e tive que correr, pois o ônibus estava de saída e faltavam 20 minutos para o avião decolar).
Normalmente na recepção dos intercambistas, as pessoas estão com placas e é a maior festa. Quando eu cheguei, meu conselheiro e a mulher dele estavam naquele aeroporto vazio de Billund (perto da Legolândia), olharam para minha cara, e no mesmo instante me reconheceram (difícil encontrar um brasileiro que tem cara de japonês em um aeroporto tão pouco movimentado).
Eu saí como qualquer intercambista, vendo o pouco de neve e já se sentindo realizado, falando feito um doido (contando do Brasil, de como eram as coisas lá, sem eles ao menos perguntarem). E chegando na cidade onde eu estudaria (e futuramente moraria), meu conselheiro foi falando tudo o que tinha... e eu até pensei :"Nossa,que cidade grande.Vou me perder aqui". Bom, uma cidade de 9 mil habitantes foi meio fácil de conhecer depois de uma semana morando lá (e que facilmente consegue se ver tudo em 1 hora de carro).
Meu conselheiro se divertia falando os nomes das ruas que pareciam a coisa mais estranha do mundo... Markeledet,Bakkedraget,Fjord Alle,....como eu aprenderia essa língua?!?!?!
Mas então cheguei para o almoço.Eu estava morrendo de fome (não comia desde a janta 'farta' do avião) e aquele almoço veio a calhar.
Meu conselheiro tira pedaços de pão e coloca em uma cesta. Haviam 3 tipos de pães, presunto, queijo, manteiga, e mais alguma coisa que não me lembro, e o patê de fígado de boi. Pensei eu: "Hmm!Entrada!Que chique!!".
Comi duas fatias (com garfo e faca), esperando que o prato principal chegasse à mesa. Meu conselheiro perguntou se eu queria mais pão, e eu falei que não (esperando um arroz,uma batata,o que fosse!Algo tipico de almoço). Ele retirou as coisas da mesa e saiu.E eu fiquei com fome.
Curiosidade do dia: Falando em patê de porco, a criação de suínos na Dinamarca é muito extensa. De tão extensa que é, há mais porcos do que dinamarqueses nas terras vikings. E aí me lembro daquele livro "Animal Farm" de George Orwell ...
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Um almoço dinamarquês...almoço?
Postado com muita preguiça por Maurício às 22:21