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quinta-feira, 3 de maio de 2007

Tragédia Tricolor

Fugindo um pouco do tema do blog, mas um assunto de extrema importância, preciso relatar meu batismo tricolor no Morumbi.


No último dia 21/4, meu pai e eu saímos rumo a capital (antes disso fizemos três escalas para apanhar uns amigos do meu pai, entre eles um americano fanático por futebol chamado Nick em Mogi-Mirim e Limeira) por volta das 13h para assistir São Paulo e São Caetano no glorioso estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi. Era tudo para ser um jogo fácil. Éramos a maioria, estávamos em casa, tínhamos um time muito mais superior (ou pelo menos achávamos que tinha). A campanha que vinha o SP não nos deixava nunca imaginar que a experiência seria tão traumática! E foi.
Começamos bem, com um belo gol de Ilsinho, aos 24min. do primeiro tempo. Pronto, a festa estava formada e para a maioria dos sãopaulinos o jogo estava ganho, afinal, quem iria pensar na possibilidade de o São Caetano marcar um gol? Quem pensou, acertou. Luis Henrique, aos 38 do primeiro tempo empatou para o time do ABC. Pensei eu: "ah...esse empate é só pra deixar o jogo mais emocionante, no segundo tempo nos detonamos com um gol do Rogério!" Pobre de mim. Eu e toda minha ingenuidade viríamos a sofre no segundo tempo quando o zagueiro Thiago virou o jogo aos 9min. do segundo tempo. Depois disso nem preciso mais detalhar o que todo mundo já sabe. 3x1 e no finalzinho 4x1. Após o quarto gol, o apito do juiz era o som mais desejado por toda a torcida. Ah, estava esquecendo de mencionar que todo esse "espetáculo" foi em baixo de um dilúvio, o que nos deixou ainda mais animado no fim do jogo. Molhados, cansados e desamparados, saímos do estádio rumo a barraquinha de churrasquinho de gato, que pra mim, eles colocam algum ingrediente secreto para dar aquele cheiro hipnotizador porque gente, não é possível, aquilo cheira a kilometros de distância!!! A carne é horrível, mas o cheiro!!

Bom...agora pelo menos estávamos alimentados e só nos restava partir de volta para Sanja e nos acostumar com a ideia de que até os grandes times tem seus dias de fracasso (mas antes uma última parada no Frango Assado, afinal ninguém é de ferro!!!)